domingo, 9 de agosto de 2009

Miller

Então, hoje é meu primeiro post aqui. É com Death Note, L&OC, peço perdão aos que não gostam. Outro dia eu volto falando algo mais útil. Enfim.

O começo. O começo, o começinho, o começozinho. Uma oneshot L&OC. Uma OC sem identificação, sem nome, praticamente sem personalidade. Uma história toda narrada pelo L. Chuva, uma história praticamente sem história. A primeira L&OC. Eu não esperava grandes coisas dela. Eu escrevi tudo num momento em que as palavras simplesmente fluíam dos meus dedos, não revisei o texto, não fiz nada. Só achei uma história muito estranha.

Vamos avançar no tempo, para os fatídicos dias de 02/04/2008 até 19/04/2008, as semanas em que a fafic foi publicada. Foi a minha primeira "long" L&OC, escrita toda em um dia de aula. Foi uma fic bobinha, com uma OC sem nome, narrada por um L que eu considero relativamente OOC e tudo o mais. Mas teve alguns fãs. E então, vendo que mesmo pessoas desconhecidas estavam lendo minha fic que continha uma OC, eu fiquei emocionada. E não quis parar. Estava na hora de pensar algo grande, algo "de verdade".

E foi assim, amigos, que a Os doces serão eternos surgiu. E com ele, ela surgiu. Miller. Eu queria fazer uma história mais longa, mais séria. Mesmo com praticamente a mesma quantidade de capítulos que a Fé, a Doces é mil vezes mais superior. Ela tem mais corpo. Ela tem mais história. Ela tem uma OC com nome, com sentimentos bem definidos e bem demonstrados. Sendo publicada no dia seguinte ao final da Fé e concluída somente alguns meses depois, em 08/07/2008... ESPERA! Ontem foi o aniversário de finalização da Doces! Oh, my God!

Enfim. Como eu dizia, a Doces foi um amadurecimento. Na Fé, a OC ainda é muito imatura, é uma criança, uma criança que vai morrer e que não quer que o garoto porque ela estava apaixonada (na época, um jovem L) sofresse por isso. Na Fé, ela quer que ele vá embora, sem mais preocupações. Na Chuva, ela também morre. E nessas duas histórias, o personagem narrador é o próprio L, temos um ponto de vista de alguém que está apaixonado, mas que é frio demais. E nunca sentimos o que a OC sente de verdade. Talvez eu tivesse medo de me arriscar com as OCs, eu dava algumas falas para elas, algumas características, mas nada de mais acontecia. Era só um L frio e duas OCs imaturas e sem personalidade.

Com a publicação da Doces, isso acabou. Com ela, veio a Miller, veio o ponto de vista da Miller. Veio uma OC que sabia se expressar, que falava e que sofria. Narrada numa espécie de "memórias póstumas", depois de tudo o que acontecera, não foi a OC quem morreu. Narrada após o caso Kira, L está morto e a fic é praticamente uma divagação dela, sobre parte da infância e da adolescência, sobre os anos que viveu com seu amor. Porque agora, L não é só mais o garoto que a OC gosta. Não. L é o homem que a Miller ama. Toda a fic poderia ser resumida na frase de Every Breath You Take presente no prólogo -
I dream at night, I can only see your face. I look around, but it’s you I can’t replace, I feel so cold and I long for you embrace…

E é assim que a Miller começa a tomar forma. Depois da Doces, milhares de ideias me vêm a cabeça - algumas que começaram a ser escritas. Mas não foi essa a minha maior surpresa. Foi ver gente que também escrevia L&OC. E escrevia bem. Estou falando da Anne Asakura e das fics Sonhos e Celidónia. Sendo que a última não, não foi um presente para mim. Também tivemos a Lady Murder, postando a fic Laços. Nenhuma das duas tinha como personagem a singela moçoila que acabava de surgir no fandom, Miller. A OC de Laços ainda era uma "inominável" e em Sonhos e Celidónia, os nomes eram diferentes. Charlotte e Maya.

Mas então, o Mr. Montagh resolveu fazer uma L&OC. Uma das minhas preferidas até hoje, vale comentar. A Pés Descalços. E com essa fic, a Miller deixou de ser alguém só da Doces e das minhas futuras fics. A Miller virou a "OC do L". Tanto que depois a Anne postou outra fic, chamada Tons, L&Miller. L&Miller, não L&OC. E a Nanase Kei me presenteou com outra L&Miller, a Crawling Towards The Sun. E a Miller deixou de ser minha OC, tanto que qualquer fic que me derem com o que as pessoas chamam de "OC", será chamada L&Miller. Miller é a mulher do povo. (?)

Daí, veio o ápice. Era a época de escrever a centésima fic. Tinha que ser algo especial. Tinha que ser algo com o L, certo? E veio a Amor. A Amor, que me rende elogios até hoje, que rendeu as reviews que eu mais gostei de receber na vida, porque eu nem tinha achado a história uma GRANDE coisa (certamente, diferente de tudo o que eu já havia publicado, mas depois falo disso), e receber o carinho das pessoas emocionadas pela história me fez feliz. A Amor foi diferente porque foi narrada em segunda pessoa, hora um "você-Miller", hora um "você-L". A Miller não era mais a criança apaixonada e saudável de sempre, ficou muito bem definido que ela era meio louca e que o amor dela pelo L era muito doido. E quando ele foi embora (também amando-a), ela sofreu pacas. Mas superou. Achou um cara. Casou e resolveu ser feliz. Mas o cara nunca foi tão importante para ela quanto o L, ela nunca amou esse cara como amou o L. O L sempre foi e sempre seria seu grande amor, seu amor obsessivo, sua imperfeição, como é dito na fic. E o L a amava, de qualquer forma. Assim como na Doces, em que ele deixa uma carta para Miller, revelando tudo o que ele sentiu. Mas na Amor é diferente, a partir do momento em que ele vai embora, só a Miller sente. Porém, na frase final da fic ["(Ele jamais a abandonou)"] dá para perceber que os sentimentos dele não mudaram.

E depois dela, veio a mais diferente até hoje. Não em questão de narrativa - a Miller narrando. Não em questão de história - o L a deixando. Em questão de Miller. Na Eu te odeio, a Miller deixa de ser a apaixonada de sempre pelo L. Ela está apaixonada por ele, isso fica bem claro, porém não é a Miller que sempre o trata bem, que sempre é legal e divertida. Não é a Miller que se esforça para ter o L ao seu lado. É uma Miller que enche o saco, que é explosiva, que reclama do L. Uma Miller irritada e irritante. Uma Miller que, particularmente, eu adorei.

Então. Há algum tempo, eu já havia notado como a Miller deveria ser triste - incondicionalmente, o L sempre a acaba trocando pela Justiça. Ele a ama, mas não tanto quanto ama o mundo de mistérios e assassinatos e coisas do tipo. Mesmo sentindo muita falta dela, mesmo sempre se lembrando dela (supostamente), ele não consegue ficar com ela. Ele quer ser um detetive. Ele quer viver nas sombras. O L sempre deixa a Miller. Na madrugada seguinte a que eu postei a fic, acordei e um pensamento invadiu minha mente, aqueles pensamentos que você repete várias vezes antes de dormir de novo, para não se esquecer no dia seguinte. O pensamento foi: E se a Miller deixasse o L?

Boa pergunta, não acham?

Abra.


E ela irá nos dar uma boa resposta com uma fic. Se não, eu passo gripe suína pra todo mundo. Ehe.

Porco.

sábado, 8 de agosto de 2009

SaiNaru

Por quê?
Resumo: Porque ele precisava fazer isso.

Uma Sai x Naruto, friendship. Se você leu o capítulo 458 de Naruto, vai entender porque fiz essa fic. Eu simplesmente precisava fazê-la.

Murder

O melhor foi ela ligando para perguntar a regra do 'por que' à Abra.

Porco

domingo, 2 de agosto de 2009

Começando a Fábrica

Então, na cara-de-pau, eu roubei essa ideia da Motoko Li. E tá, eu não faço um quinto do sucesso dela, mas deu vontade. Eis aqui um blog onde eu posso divagar e divagar sobre fanfics. Yay.

Abra.

Pois é, eu estava querendo falar das minhas fanfics, sendo que achava que seria muito longo por isso no profile do FF. Então a Abra falou do LJ da Motoko Li e resolvi fazer também. E acabamos fazendo juntas, hey! De qualquer forma, é bom por em ordem suas fanfics.

Murder.

Ela é tão prolixa!

Porco.